O Natal Nordestinamente.

Para relembrar-mos o verdadeiro sentido do Natal.

Boas Festas!!!

Enfim, férias!

Ahhh...
Doce período de descanso.

Tempo de fazer todas as coisas que geralmente não temos tempo, quando a faculdade, o trabalho, a família, o namorado, nos cobram...

... Ler os livros que passei o ano tentando.
... Assitir aos filmes que queria ter visto no cinema.
... Aprender a tocar aquelas músicas no violão.
... Desenhar e pintar aquilo que veio em mente enquanto estudava para a prova.
... Acompanhar animes e mangás atrasados.
... Sair com a irmã e o namorado para comer.
... Cozinhar comida japonesa.
... Fazer bolo de chocolate.
... Jogar voley e basket.
... Perder no videogame.
... Ganhar no Truco.
... Mandar emails aos amigos.
... Telefonar às amigas.
... Escrever cartas ao parentes distantes.
... Visitar os próximos.
... Comemorar o Natal.
... Festejar o Novo Ano.
... Arrumar os livros para o último ano da facul.
... Comprar cadernos e canetas.
...

Espere, é melhor parar de pensar em quanta coisa terei de fazer nesse período, antes que precise de outras 'férias'!!

... A saudade vai ficar.

          O luto, dizem, é um processo mental que se destina à instalação de uma perda significativa, na mente. Ou seja, é o processo pelo qual passamos quando perdemos algo que nos era caro, durante o qual a nossa psiquê se readequa a nova condição...

          Mas como aceitar a saudade que fica, o buraco no peito que se abre, ao perder um ente querido. Às vezes, a pessoa que se vai é apenas um conhecido, com quem pouco nos encontramos, mas sua lembrança nos faz amargar sua ausência.

         Kaplan diz que o luto inicial manifesta-se por um estado de choque, podendo ser expresso como um sentimento de topor e de completo atordoamento. Foi bem assim que me senti por um tempo: Atordoada. Rememorizando momentos vividos nos quais 'ele' estava presente; suas palavras, sua risada, sua presença apenas...

          No entanto, esse estado reflexivo em que entramos diante de perdas como essa, nos levam não só a refletir sobre a falta da pessoa, mas também sobre a morte em si. É comum nos pegarmos pensando em "O que é a morte? O que acontece depois que o corpo desfalece? Pra onde vamos?"

          Sim, o luto também é época de reflexão sobre o quão a vida é efêmera e de nos perguntarmos se a estamos aprovetando da melhor maneira. Será que há arrependimento quando nos vamos?

          Eu hoje prefiro reclamar da falta de tempo para estudar que para me divertir... da falta de festas boas para frequentar que da falta de amigos com os quais festejar... entre outras coisas!

          É... Por mais que se fale, a verdade é que sempre nos damos conta das maravilhas que temos ao redor, quando as perdemos. Esse ditado eu tomo como lei.

Homenagem póstuma a Willian Andrés